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10 fevereiro 2007

Entrevista MIMI para Playboy

Tradução da Intrevista de MIMI a Playboy Americana

Você sabe quem teve mais músicas número 1 na Billboard Hot 100? Claro, os Beatles. Você sabe quem é a segunda desta lista e que poderia igualá-los este ano? Mariah Carey, que tem estado aí desde que estourou nos anos 90, apenas aumentou o calor ao posar frente às lentes dos famosos fotógrafos Markus Klinko e Indrani para nossa capa. Em 20 Perguntas, Carey te recebe no quarto dela. “Foi legal. Ela marcou a entrevista para o fim da noite, e nós não saímos do telefone até às 22hs”, disse o entrevistador Jason Buhrmester. “Ela foi para sua cobertura, fechou a porta e deitou na cama com um copo de leite quente e Frangelico. Conversamos por horas. Me fez lembrar a época do colegial que eu ficava no telefone com uma garota a noite toda. Eu acho que a entrevista tem um clima bem íntimo”.

Mariah Carey – 20Q (20 Perguntas) – Playboy EUA -- Edição: Março 2007
A nossa sexy garota da capa com grandiosa voz revela tudo sobre o desentendimento com Eminem, sobre o estranho acontecimento na MTV, e seu problema com sua roupa e por que, no fundo, ela é realmente puritana.
Por Jason Buhrmester
Q1Playboy: Na música “Get Your Number” do seu álbum ‘The Emancipation of Mimi’, você canta sobre pegar um cara num clube e levá-lo para casa. Isto é algo que você faria?
Carey: Não. Aí está o problema comigo – bem, um deles (risos) Eu posso ser bem paqueradora quando eu não quero ser. Digamos que estamos num clube, eu e alguns amigos e estamos saindo com a galera. Se eu estou sentada lá e toca uma música que eu gosto, por eu ser uma cantora eu começo a me mexer. É o que eu faço. Eu não me dou conta que estou lá fazendo um vídeo na cara da pessoa. E eu acabo sendo muito paqueradora, e as pessoas interpretam isso de forma errada. Eu sou muito puritana. Mas eu não quero desapontar as pessoas, então talvez não devêssemos falar sobre isso.
Q2Playboy: Mas na música “Say Somethin’” você canta “Eu estou aqui olhando pra você/Você está aí me olhando também/Ambos imaginando como iremos nos beijar e t***”. Isso não parece puritano para nós.
Carey: Eu não disse isso! Há um “t” e algumas reticências. (risos) E isso foi idéia do produtor, Pharrell. Ele queria que eu chocasse todo mundo. Eu disse, “Tudo bem Pharrell, se isso te faz feliz”. Isto foi um desses momentos sensuais.
Q3Playboy: Ano passado você enfrentou Eminem depois dele ter afirmado que vocês estiveram sentimentalmente envolvidos. Depois foi dito que ele te enviou uma carta de desculpas. O que a carta dizia?
Carey: Alguma coisa está claramente estranha com ele, mas não tenho certeza o que é. Eu escutei alguma coisa que ele disse recentemente sobre mim. Estou curiosa para saber por que ele está tão obcecado por mim. A propósito, eu nunca recebi uma carta de desculpas. Eu não sei sobre o que eles estão falando. Então, mais uma vez, eu não estou checando minha caixa postal exatamente para isto.
Q4Playboy: Sua mãe é de origem Americana Irlandesa e seu pai afro-americano e venezuelano. Quando você percebeu que ser bi-racial te fez ser diferente?
Carey: Quando eu estava no jardim de infância. Nossa tarefa era desenhar nossa família. As duas professoras do jardim de infância eram muito jovens. Eu não acredito que elas queriam causar algum dano, mas elas estavam sob meu ombro e dando risada porque eu desenhei a minha família da maneira que eu os vejo. Minha mãe era rosada, meu irmão, minha irmã e eu estávamos no meio em algum lugar e meu pai era negro. Elas disseram pra mim, “Você se enganou, Mariah”. Eu disse, “Não, este é meu pai. É como ele é”. Elas não acreditaram em mim. Era como se eu tivesse pego um lápis de cor verde o pintasse de verde. De repente elas pararam de rir porque eu estava confusa e chateada. A risada delas meio que diminuía e elas saíram e começaram a sussurrar. Elas nunca olharam novamente pra mim da mesma maneira.
Q5Playboy: Em “I Wish You Knew” canta sobre ter um complexo de inferioridade. O que te faz ser tímida?
Carey: Eu acho que tenho em todas as formas um complexo de inferioridade por crescer sendo bi-racial e sentir como se eu não me encaixasse [em determinado grupo]. Eu não me sentia bonita quando era pequena. O show business é uma extensão do colegial, então ainda sou a pequena palhaça da classe. Talvez eu tente compensar tendo uma personalidade forte. Agora, eu normalmente sou bem tumultuosa.
Q6Playboy: Quantos anos você tinha quando começou a cantar?
Carey: Eu tinha 4 anos. Minha mãe costumava cantar com a ópera da cidade de Nova York. Ela fez sua estréia no Lincoln Center e tinha ido para Juilliard. Eu acho que o tempo que estive por perto ela não estava cantando profissionalmente, mas ela ainda treinava aqui e ali. Ela conta a história de quando ela estava fazendo a ópera Rigoletto em um certo momento eu a corrigi porque ela tinha errado. Foi quando ela percebeu que eu tinha um bom ouvido.
Q7Playboy: Em que momento você descobriu que o que queria fazer da vida era cantar?
Carey: Desde o momento que eu soube que uma pessoa poderia ter uma carreira, eu soube que era o que eu sempre quis fazer. Eu queria ser uma cantora ou um gênio (risos). Quando eu percebi que ser um gênio não era uma opção atual, eu fiquei com cantar.
Q8Playboy: Como você começou sua carreira na música?
Carey: Quando era pequena eu fiz um teste para Annie. Eu queria estar em Annie porque era o grande show na Broadway. Eu era muito alta, mas eu acho que era muito étnica também. (risos). Eu cantei com uma peruca preta. Nem mesmo a peruca preta era certa, o que é estranho porque minha avó por parte de pai tinha uma propensão para perucas vermelhas. Eu poderia ter emprestado uma peruca dela, mas ninguém pensou nisso.
Q9Playboy: Se existisse ‘American Idol’ quando você era jovem, você teria feito teste?
Carey: Lembra do ‘Star Search’? Era o que existia e eu não fiz teste para participar. Eu não achava que era para mim. Eu sei que todo mundo pensa que eu sou a inspiração para ‘American Idol’, mas eu era realmente tímida quando me lancei como artista. Minha mãe não era o tipo de mãe que forçava. Ela era mais como uma hippie.
Q10Playboy: Randy Jackson do American Idol tem trabalhado como seu diretor musical por muitos anos. Você imaginava que ele se tornaria uma estrela?
Carey: Randy Jackson – bem, agora nós temos que chamá-lo de Randy Jackson do American Idol – tem trabalhado comigo desde minha primeira gravação. Eu o conheço há muito tempo, e agora ele é uma grande estrela. Isso é estranho para mim. Nós seremos assediados descendo a rua. Você sabe como as bandas são apresentadas no show? Minha brincadeirinha era dizer que ele era irmão de Michael Jackson, e o público acreditava e enlouquecia.
Q11Playboy: Você tem muitas trocas de roupas durante seu show. Você já teve algum problema?
Carey: Oh, por favor, houve tantas. (risos) Nessa turnê houve um problema muito ruim quando meu top abriu. Era um top pequeno com um prendedor de metal na frente. Foi um pesadelo. O top estava tão apertado naquela noite porque nós mulheres temos momentos que achamos que o top pode estar mais apertado, mas eu segurei, e assim que você conhece uma profissional. Eu tive que continuar cantando também. Então o microfone estava em uma mão, e com a outra mão eu juntei as duas partes [do top] e continuei cantando as palavras “Pare a música! Pare a música! Pare!” Eles não entenderam, eu tive que voltar para o camarim e retornar para o palco em um vestido fabuloso e dizer ao público, “Pessoal, sinto muito, mas teríamos tido um grande problema com a minha roupa e eu não vou ser a única responsável por este acontecimento”.
Q12Playboy: O que nós teríamos ouvido na [fita] demo que você conseguiu ser contratada?Carey: Eu acho que teria um som muito bom, na verdade, eu sempre quis trabalhar. Eu gravava e escrevia a noite toda e então ia para a escola. Eu era independente. Eu estava no colegial, e eu dirigia para a cidade e tentava voltar para casa e sempre ficava perdida. Eu ia para o Bronx ou algum lugar do Queens sem saber onde eu estava indo. Eu não tenho qualquer senso de direção.
Q13Playboy: Você foi corista da cantora Brenda K Starr quando ela entregou sua [fita] demo para Tommy Mottola da Sony Music Entertainment. Como isso aconteceu?
Carey: Eu estava sem dinheiro. Estava trabalhando para Brenda, mas era uma coisa esporádica. No inverno quando eu não tinha um casaco, ela e sua mãe me deram um casaco de inverno e um pouco de comida. Elas se sentiam mal por mim. Eu era a garota que cantava e escrevia músicas. Em um determinado momento Brenda me perguntou se eu queria que ela gravasse algumas das músicas da minha [fita] demo, mas eu disse “Não, eu vou gravar essas músicas”. Eu sempre acreditei que faria isto. Nunca houve falta de fé ou determinação ou convicção em mim. Quando Tommy Mottola me viu pela primeira vez ele disse “Quem é esta?” Brenda disse a ele que eu era sua corista e amiga e deu a ele minha fita. Eu nunca vou esquecer daquele momento. Era um daqueles momentos destinados a acontecer, como um especial de tv que todo mundo assiste quando os alunos voltam pra casa vindos da escola.
Q14Playboy: Mottola te contratou para a Sony e vocês dois anos depois se casaram, mas se divorciaram depois de quatro anos, o que a levou a lutar com sua gravadora. O que aconteceu?Carey: Bem, vamos encarar isto, como a relação profissional se transformou em pessoal, tudo se transformou numa completa bagunça. Quando nós nos conhecemos eu não sabia que ele era casado. Eu não sabia que ele tinha filhos. Eu não conhecia as histórias sobre ele. As pessoas me contavam as coisas e depois diziam “Opa! Você não sabia disto?” Foi estranho. Uma vez que me tornei uma celebridade, Tommy decidiu que iríamos morar num lugar afastado da cidade. De certo modo me protegeu, entretanto se transformou em muita proteção. Eu acho que pelo fato de eu ter crescido em um ambiente bem problemático fez com que eu me permitisse lidar com coisas que a maioria das pessoas não lidaria. Meu nível de tolerância para problemas era realmente alto. Eu me refiro a casa que nós compartilhamos como ‘Sing Sing’ porque tudo que eu fazia era cantar, cantar, cantar. Eu diria que realmente não era nada maravilhoso. (risos) Eu acho que ainda estaria nessa relação porque assim é como sou com a lealdade. Eu teria permanecido naquela relação teria sido um milímetro menos limitador. Apesar de que eu era infeliz na minha vida pessoal, eu vivia através da garota da tv vestindo pumas e shorts jeans e um lenço.
Q15Playboy: Onde está seu anel de casamento agora?
Carey: De alguma maneira milagrosa virou brincos. Depois eu os perdi. Eu os perdi nada menos que em Amsterdam.
Q16Playboy: Em 2001 foi noticiado que você tinha sofrido um desgaste emocional. O que realmente aconteceu?
Carey: O que aconteceu foi que as pessoas super valorizaram quando minha antiga assessora de imprensa tirou o microfone da minha mão porque eu estava desabafando sobre Howard Stern. (risos) Na verdade ninguém sabia disso. Howard Stern disse um monte de coisas ruins sobre mim naquela manhã, como ele sempre faz com todo mundo toda manhã, e eu acho que isso realmente me atingiu. Eu me saio muito bem dele, mas naquele dia em particular era sobre como eu estava gorda. Espera um pouco, eu engordei 2 kg e isto não é o fim do mundo. Talvez o que ele estava falando fosse relevante; talvez fosse o momento de perder alguns quilos. Mas eu estava exausta, e eu me desmoronei depois. Depois todo mundo usou isto fora de proporção.
Q17Playboy: Deram grande importância às mensagens que você gravou para seu website e uma aparição no TRL durante o qual você segurava um carrinho de picolé e fez um breve strip-tease.
Carey: Eu achei estranho que a imprensa especializada tenha falado sobre o TRL e coisas que são direcionadas para crianças de 14 anos de idade. Qual é – eu estou na MTV, tendo guerra de comida e fazendo coisas estúpidas por nem sei quanto tempo. É disso que estamos falando. Não é sobre se levar a sério. Não é nenhum momento Bárbara Walters. Não é Larry King ou Charlie Rose. Foi inacreditável ver como as coisas foram tiradas de proporção porque não havia nada mais para falar. E depois meu filme Glitter foi uma bomba, mas ninguém levou em consideração que o filme foi lançado nas proximidades do dia 11 de Setembro de 2001.
Q18Playboy: Quando foi a última vez que você assistiu Glitter?
Carey: Eu tento não ver. Eu tento evitar. Na verdade eu não me importo. Há momentos que me fazem rir e eu não tô nem aí. Eu fui afortunada por fazer Wisegirls logo após este, com Mira Sorvino. Muitas pessoas não viram esse filme, mas recebeu aplausos de pé em Sundance e foi muito bem nas críticas. Foi uma experiência fantástica para mim porque eu consegui fazer uma personagem. Eu fiz muitas improvisações e trabalhei com uma atriz vencedora de Oscar.
Q19Playboy: Você comprou o piano de infância de Marilyn Monroe por mais de US$600.000. O que a fez querê-lo?
Carey: Eu tive que brigar por ele. Foi muito legal. Eu nunca tinha feito nenhum tipo de leilão por nada anteriormente. Meu decorador mundialmente famoso estava no telefone me perguntando o quão alto eu queria ir, eu seguia dizendo pra ele “Eu tenho que ter esse piano” Aquele piano é uma coisa simbólica. Na autobiografia de Marilyn há um capítulo chamado “Como eu salvei um piano branco”. Era a única coisa que tinha de sua infância. Eu sei que foi caro, mas era importante para mim. Está em meu testamento que se algo acontecer comigo, o piano vai para um museu, que é onde eu acho que ele deveria ter estado em primeiro lugar.
Q20Playboy: Este ano você terá sua estrela adicionada na Calçada da Fama de Hollywood. Se você pudesse reorganizar as estrelas, quais estrelas você gostaria que estivessem próximas da sua?
Carey: Você quer dizer que eu não posso mudá-las de lugar? Qual é! Eu vou pedir uma mudança na ordem delas, então nós podemos falar sobre isso.

Fonte: Playboy

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